Sportv consegue ótima audiência com cobertura da Olimpíada de Londres

Comparando a cobertura da Olimpíada de Londres TV aberta, é possível dizer que o Sportv aproveitou o menu de Londres mais que a Record em termos de audiência. A análise é de Cristina Padiglione em O Estado de São Paulo. O ibope da Record, em números absolutos, cresceu 35% em São Paulo e não foi suficiente para vencer nem sequer o SBT em várias ocasiões. Já no Sportv, durante as 68 horas que a Record transmitiu ao vivo o evento, nos nove primeiros dias a soma de seus canais atraiu mais audiência que a rede aberta no universo masculino com mais de 12 anos, entre assinantes de TV fechada. O Sportv contabilizou, com base em números do Ibope, uma média de cerca de 8,6 milhões de pessoas diante de suas telas por dia.

A Espn informou que não tem ainda retorno de audiência, mas João Palomino, diretor de jornalismo, diz que o canal nunca sai de uma cobertura como essa do mesmo tamanho que entrou. "A audiência aumenta durante o evento e, mesmo após a Olimpíada, fica ali um público maior do que tínhamos antes." O Sportv segue a mesma linha. "Tivemos uma cobertura intensa e muita repercussão nas redes sociais", diz Raul Costa Neto, diretor de conteúdo do canal da Globosat. O SporTV contou com breve apoio logístico da BBC para locar o espaço que lhe serviu de sede. "Fizemos uma extensão do IBC fora do IBC, outra área de operações, senão ficaria inviável." Para ele, a Globo fez muita falta na informação ao público sobre o evento. "As pessoas não sabiam que tinha Olimpíada", diz.

Palomino lembra que a equipe teve 39 credenciais em Pequim e agora se virou com apenas 18. Na avaliação dele, a Espn fez uma cobertura sobretudo jornalística. "Nosso maior orgulho é o nosso pessoal. A Olimpíada, para nós, começa quatro anos antes. Acompanhamos a vida dos atletas nos anos anteriores e os resultados só confirmavam o que a gente já conhecia", diz.
2016 e 2020.

Para o diretor-geral da Rede Globo, Octávio Florisbal, a Globo acredita ter feito o melhor que podia, dentro das restrições que lhe cabiam: usar apenas seis minutos de imagem de provas por dia, distribuídos em blocos de no máximo dois minutos cada. Fez a sua parte cívica, mas tratou de não difundir o evento antes de seu início, e de fato faltou à Record anunciar mais o seu cardápio nas preliminares de Londres.

A Globo estará em ação em 2016, no Rio, assim como Record e Band. Já para 2020, Florisbal informa que as negociações não começaram e qualquer indicação de custo só poderá surgir a partir da definição do país sede, ainda não determinado. "Nem começamos a negociar ainda", disse.

Enquanto isso, a Folha de São Paulo, por Eduardo Ohata e Bernardo Itri, informa que  funcionários da Record se autoproclamam pés quentes pois, mesmo com a torcida contrária da Globo, o Brasil tem em Londres seu melhor desempenho em Jogos Olímpicos no número de medalhas.

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