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| O ex-vereador Marco Aurélio Cunha e José Silvério (Foto: Divulgação) |
“É uma emoção realmente muito grande, ultrapassa todos os limites daquilo que eu estava esperando. Já tive tantas emoções. Eu, menino, em Itumirim, cidade mineira com aproximadamente 4 mil habitantes, sonhava com São Paulo. Apenas sonhava, só tinha fotos, nada além disso. Tinha uma caixa de lápis de cor que tinha uma imagem da concha acústica do Pacaembu com uma bicicleta do Leônidas da Silva na frente. Sempre quis aquela caixa. Namorava aquela caixa, mas não conseguia, porque minha mãe não tinha dinheiro para me dar uma caixa de 6 lápis. Os lápis não tinham importância, mas a embalagem sim. Um dia eu ganhei. Olhava a caixa e sonhava em conhecer o Pacaembu e afirmava que conheceria, que seria locutor e que seria em São Paulo”, relembra com emoção o narrador.
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