Galvão explica revolta com silêncio de jogadores da seleção e defende Globo

"Ninguém em momento algum reclamou que não foi dada uma entrevista à Globo ou essa questão. disse Galvão (Foto: Reprodução)
Em longo pronunciamento feito após a partida entre Brasil e Dinamarca, na noite desta quarta-feira (10), o narrador Galvão Bueno, da Globo, se justificou após detonar o silêncio dos jogadores da seleção na saída de campo da partida passada contra o Iraque. A cobrança não foi porque os atletas não deram entrevistas pós-jogo à emissora carioca, mas porque houve quebra de protocolo para com todas as TVs do mundo, não só a Globo. A informação é do UOL Esporte.

"Eu queria explicar aquela história da polêmica de falar no final. É que na Olimpíada é diferente. Copa do Mundo tem um ponto onde você tem que dar entrevista. Explicar para milhões e milhões de pessoas. Ninguém em momento algum reclamou que não foi dada uma entrevista à Globo ou essa questão", enfatizou.

"Quando eu disse que o jogador tem obrigação de falar e você [Ronaldo] falou 'depois eles vão falar', é que existe um protocolo a ser cumprido. Tanto que quando os jogadores estavam saindo, uma moça dizia: 'é por lá que vocês têm que sair'. Lá estão as televisões, todas, do mundo inteiro, que têm os direitos de transmissão. Os jogadores tem por obrigação passar por lá e não fizeram correto", continuou.

"E o Neymar, que elogiamos hoje, não fez o correto, como capitão do time, de sair com fones de ouvido ali naquela zona mista, que tantas vezes você [Ronado] passou com vontade nenhuma de falar e sempre falou por obrigação, pelo nome que você tinha", observou, condenando a postura do dono da braçadeira da seleção olímpica.

"O capitão não pode sair dali sem falar. Não acho que Bellini, Mauro Ramos, Carlos Alberto, Dunga, Cafu, os capitães dos títulos fizessem uma coisa dessas, então são coisas distintas, é o protocolo que determina isso", finalizou.

Mas Galvão não ficou só nas críticas. Depois do jogo contra a Dinamarca, o narrador disse que viu em Neymar um jogador mais solidário, menos individualista, priorizando o coletivo e com postura de capitão.

"Esse é o Neymar que todo mundo esperava na Olimpíada. É um Neymar muito mais perto daquele que a gente esperava. O grande craque, o grande nome, é dos principais jogadores do mundo, é a grande estrela como nome e prestígio, pedindo para a torcida vibrar. Essa é a atitude que se espera dele", exaltou o narrador.

"O craque pode jogar para o time. Não precisa ficar driblando todo mundo", ressaltou Galvão em outro momento da transmissão.

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