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| Edmundo criticou a gestão de Eurico Miranda no 'Expediente Futebol' (Reprodução) |
''Um dia serei presidente do Vasco, podem anotar isso. Mas um dia, quando a eleição for lícita, aí eu serei'', disse.
''Esse Edmundo… Até hoje eu pago ele o que os outros não pagaram. Ele que não se arvore de falar um monte de baboseira que ele fala. Acho que pago para ele por mês mais do que ele ganha na FOX Sports. E não fui eu que fiz a dívida'', atacou o atual mandatário.
''Eu trabalhei no Vasco durante muito tempo. Entrei no Vasco com seis, sete, oito anos de idade, saí com 38 e tenho muito prazer, orgulho em dizer que conheço tudo do Vasco da Gama. Tem uma estrutura física muito boa, sim, porque os clubes do Rio têm por tradição treinar no seu campo. O único problema é que o mesmo campo usado para treinamento é usado para jogo também, e em alguns momentos é ruim. O Vasco tá construindo lá atrás de São Januário um outro campo pra treinamento, e o Rio de Janeiro tem um grande problema geográfico, porque é uma cidade pequena e já povoada. Para se fazer um bom centro de treinamento, tinha que ser distante. O Vasco até tinha um bom espaço para construir um CT em Duque de Caxias e acabou abrindo mão por ser muito longe'', explicou Edmundo.
''Mas esse não é o problema do Vasco. O problema é outro. E para falar mal de ninguém, misturar torcedor com comentarista, eu acho que pro Vasco seria bom ter um treinador de pulso, de peso, que possa escolher os jogadores com quem quer trabalhar. Isso seria de suma importância e acho que o Vanderlei [Luxemburgo], o Abel [Braga] e outros talvez não aceitem por isso, de não serem eles os responsáveis pela escolha do elenco. O Vasco já renovou contrato com todos esses jogadores que participaram da Série B e dificilmente vai ao mercado trazer outros jogadores que possam levar o Vasco ao patamar da grandeza que ele merece'', continuou.
''Ganhar um título carioca é sensacional, mas é pouco. O Vasco precisa sonhar, almejar ganhar títulos nacionais e internacionais, como ganhou em outros momentos, e aí fica sobrando pro Vasco – com todo o respeito ao treinador que assumir – segunda, terceira opção. Não se fala para o Vasco no nome do Roger Machado, por exemplo. Falam do Roger Machado nos times que têm um bom planejamento, que têm um projeto, que sonhe. Não acredito que seja só [problema] financeiro, é de idealismo, porque um treinador de ponta, que tem mercado, não aceita as condições que são impostas. Quem aceita as condições que são impostas são treinadores que precisam de um lugar ao sol, que estão fora do mercado e precisam da grandeza do Vasco para se auto-projetarem novamente'', detonou.
''O caminho a ser traçado tem que ser diferente do que é agora. O Vasco entrou em campo ontem com oito jogadores acima dos 30 anos, e o nome falado é do Luís Fabiano, aí vai jogar com nove acima? Por que o Abel não vem? Porque vai querer os atletas com que quer trabalhar. Entendo que possa fazer time sem dinheiro. Pode construir um futuro com trabalho, com categoria de base. No sábado, o Vasco só mudou a cara depois com a cara entrada do Éder Luís, que também é acima. Não tenho nada contra, está aí o exemplo do Zé Roberto, [mas] o conceito é que está errado'', analisou.
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