Victorino Chermont era repórter do FOX Sports (Reprodução) |
“Não há morte pior ou melhor, todas doem. Mas o choque com a morte do Victorino Chermont beira o absurdo. Ele estava no meu grupo restrito de grandes amigos. Aquelas pessoas pelas quais você corre sempre que preciso, faz qualquer coisa para ajudar, estar próximo. Figura rara, ainda mais nesse meio de tanta vaidade que é a televisão. Colega de anos no SporTV, nos últimos anos nos encontrávamos pouco. Cada um numa empresa, ele no Rio, eu em São Paulo. Raramente no mesmo evento.
Há três semanas estivemos juntos em Porto Alegre, num Inter x Atlético Mineiro pela Copa do Brasil. Trocamos um abraço daqueles que reservamos aos bons amigos. Perguntei pelo Vituzinho, filho dele. Ele quis saber do Ângelo, meu neto. Demos risada, falamos do jogo, ensaiamos combinar um almoço quando eu fosse ao Rio. Não deu tempo. Todos farão falta, mas o Vitu deixará uma saudade doída, porque era uma pessoa rara, dessas que vida coloca no caminho da gente para fazer de nós pessoas melhores. Missão cumprida”.
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