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| Colunista analisa programas 'No Ar' e 'Bola da Vez' (Reprodução) |
Os programas de entrevistas sempre estiveram presentes nos canais abertos. Desde a popularização da televisão, idos 1950, era um produto explorador. Durante a ditadura militar sofreu com a censura imposta pelo regime e perdeu fôlego, como a esperança e a liberdade do povo brasileiro. Com a abertura dos anos oitenta, este tipo de programa volta a cena. O sucesso é um mister entre convidados e entrevistador. Se não houver um elo, pouco sucesso terão. Os canais esportivos, faz tempo, exploram esta possibilidade. Quero no espaço de hoje falar de dois, o 'Bola da Vez' e o 'No Ar', da ESPN Brasil e do EI MAXX (por enquanto).
O 'Bola da Vez', nos últimos cinco anos sofre com alteração do âncora. Cada qual, apesar do formato, dá uma cara ao programa. Não tenho gostado da atual fase com o João Carlos Canalha Albuquerque. Talvez minha crítica, esteja localizada por acompanhá-lo como apresentador, onde ele dá verdadeiro show. Mas o 'Bola da Vez', deixa o entrevistado falar e há pouca intervenção. As perguntas são polidas demais. Não exploram o potencial do entrevistado. Como se tudo fosse apenas um combinado de pauta. Já o vi em cenários melhores. Penso que o 'Bola da Vez', pela proposta da emissora, devesse assemelhar com o 'Roda Vida'. Põe o entrevistado ao centro e simbora perguntar.
O outro programa, o 'No Ar com André Henning' tem me surpreendido positivamente. Perguntas assertivas, sem muita frescura, um entrevistado e um entrevistador. É o que basta. Fazer o entrevistado falar, por meio da exploração de questões pertinentes. Uma pergunta bem feita pode ser a pauta da semana. Mesmo assim, o narrador André Henning tem explorado a história dos entrevistados, dando um ar de profissionalização a ação.
Na comparação entre ambos, mesmo fã declarado dos canais ESPN, penso que a fórmula de 'No Ar' seja a melhor. E qual a sua opinião sobre os programas de entrevistas?
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