QUAL A LIÇÃO QUE TIRAMOS COM A ELIMINAÇÃO DO RIVER PLATE?
Uma derrota pode ser vista a partir de muitas possibilidades. Alguns, fazem mal uso dela. Passam por ela, reclamam, nada fazem, e fatalmente tornam a cair. Outros, fazem algo produtivo dela. Uma parada para análise, reflexões e propostas para novas ações. Este uso não é garantia de vitória perpétua, mas é uma caminho que evita o mesmo erro. Um exemplo de erro repetido pode ser, Internacional, Atlético/MG, Atlético Nacional e agora River Plate. Todos caíram nas semifinais do Mundial de Clubes, frente a equipes de menor ou quase nenhuma expressão no cenário internacional. E por ora, não tivemos nenhum europeu passando pelo mesmo vexame.
Mas, o que fazemos com as grandes derrotas? Após o jogo que deu vitória ao Al Ain, busquei alguns nomes de leitura e os dois maiores diários esportivos da Argentina para entender as análises dos comentaristas e a leitura de jogo. Senti-me frustrado. Percebi um olhar frágil para a derrota. Tanto o Olé, quando o Clarín buscaram soluções momentâneas e análises superficiais para a derrota. Com exceção da capa do Olé, o resto me pareceu alienado diante da mediocridade que foi a apresentação da equipe do River Plate. Aqui no Brasil, passei os olhos por diversos blogueiros no UOL Esportes, e não me surpreendeu nenhuma análise profunda, todas marginais ao jogo em si.
Colunista comenta reação da imprensa após River Plate não chega a final do Mundial de Clubes (Reprodução/Yahoo!) |
Albio Melchioretto albio.melchioretto@gmail.com @amelchioretto |
Até agora, visualizamos quatro eliminações em semifinais e diversas derrotas em finais. Por que o futebol que prevaleu vitorioso em mundiais até 1996, agora é motivo de piadas e chacotas? Uma resposta apressada e marginal deixa no raso, urge um mergulho nas entranhas do falido futebol sul-americano.
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Albio, veja essa análise sobre a superioridade dos europeus e a queda cada vez mais recorrente dos sul-americanos em um artigo escrito em 2015: https://3pontosesportes.wordpress.com/2015/12/23/por-que-e-cada-vez-mais-dificil-vencer-os-europeus-no-mundial-de-clubes/
ResponderExcluirObrigado pela indicação, abraços e bom domingo!
ResponderExcluirEu não vejo mais como correta a entrada dos sul-americanos direto nas semifinais. Poderiam entrar nas quartas, fazendo todos os demais continentes (exceção da Europa) entrarem juntos. Seriam 6 times lutando por 3 vagas pra completar a fase semifinal.
ResponderExcluirAfinal, ao passo que o futebol sul-americano se distancia do europeu (pra mim, tendo como marco zero a Lei Bosman de 1995 por lá), a distância é cada vez menor para africanos e asiáticos.
A Comebola e os times administrados por "171", só pode dar nisso mesmo em confronto com europeus. Conseguiram fazer a final do sonho deles, Boca X River, na terra dos COLONIZADORES DA AMÉRICA.
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