Vale a pena ser jornalista esportivo? Cinco coisas que você precisa saber


“Tenho uma grande paixão por esportes e amaria trabalhar na área. Devo ser jornalista esportivo?” - essa é a pergunta que muitos vestibulandos fazem. Afinal, gostar de esportes pode render profissões nas mais diversas áreas, como a tradicional Educação Física, ou então Psicologia, Nutrição Esportiva, Fisioterapia e diversos outros.

Para entrar no segmento de jornalismo esportivo, mais importante do que gostar de algum esporte, é importante ter paixão pela escrita, gostar de ler, estudar sobre o assunto, e se dedicar “a fundo” na parte teórica. Portanto, se você tem paixão pela escrita, assim como paixão pelos esportes, já é um excelente ponto de partida para que você entre na área de jornalismo esportivo.

Fora que dentro deste nicho há diferentes cargos: você pode ser repórter, redator, assessor de imprensa, editor, chefe de reportagem etc.  Basicamente, o jornalista esportivo terá de apurar fatos, realizar entrevistas com jogadores, ter capacidade de se expressar, além de buscar o segmento que mais tem a ver com ele: rádio, TV, impresso ou internet.

(Reprodução)
1 - Mercado competitivo

O mercado de comunicação no Brasil, em especial de jornalismo, é um dos mais competitivos, já que muitos profissionais são formados todos os anos e, para muitos especialistas, é uma área saturada.

Some isso a enorme quantidade de trabalhadores informais, em especial após o avanço da internet, que, somado a não obrigatoriedade do diploma de jornalista, acaba dando margem para um cenário realmente competitivo. É importante ter algum tipo de destaque na área.

2 - Futebol

Esporte no Brasil se resume, quase que exclusivamente, a Futebol e, portanto, as chances são maiores nessa área. Pode notar que os principais veículos de comunicação que falam sobre esportes dedicam 80% do seu tempo a falarem sobre este esporte, enquanto os outros como vôlei, futsal e basquete são apenas sub-nichos muito específicos onde há poucas possibilidades de crescimento.

Com o crescimento de blogs, YouTube e outros, houve uma abertura maior para o jornalismo segmentado em qualquer área, incluindo outros esportes, o que pode ser uma excelente alternativa para aqueles que querem falar sobre sua paixão, que não necessariamente precisa ser o futebol. No entanto, as mídias mais tradicionais ainda apostam nesse segmento, já que esse é o interesse da grande maioria dos brasileiros.

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 3 - Trabalhar é diferente de assistir

É importante salientar que o jornalismo esportivo é, de fato, um segmento do jornalismo. A ideia não é você ficar cobrindo tudo relacionado ao seu time do coração, além de procurar ter ao máximo a isenção na hora de escrever ou comentar sobre determinado time. Se o seu time do coração perdeu para o seu maior rival no maior campeonato da Copa do Brasil, o espectador não deverá saber o que você sente, isso se chama profissionalismo.

Além disso, o jornalista esportivo precisa ter um bom conhecimento teórico, e portanto, ler sobre o assunto, se informar sobre as curiosidades, conhecer conceitos históricos etc. É importante saber e estudar muito, além de sempre se atualizar com palestras, workshops, e estar sempre “antenado” perante as últimas novidades da área.

Hoje em dia há diversos cursos de pós graduação específicos para a área de jornalismo esportivo, sendo importante para fazer networkings, conseguir contatos, trabalhos etc.

4 - Salário baixo

Tenha em mente que as pessoas que ganham muito dinheiro com jornalismo são as exceções das exceções.  Como dito anteriormente, além de ser uma área competitiva, atualmente não é necessário ter diploma para ser jornalista, o que consequentemente, aumenta a quantidade de ofertas e barateia os salários.

De acordo com um estudo do canal Comunique-se, o salário médio dos 236 voluntários era de R$ 4.220,29, sendo que o maior pagamento era de R$ 20.500 e o menor era de R$ 500. Os homens ganhavam, em média, R$ 4.855,29, enquanto as mulheres ficavam na faixa dos R$ 3.867,51.

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5 - Gostar do que faz

Como dito antes, trabalhar é diferente de assistir e, portanto é imprescindível gostar do que faz, sendo a força-motriz que fará com que você se destaque na área e que tenha um desempenho acima da média. A ideia não é gostar de ver esportes, mas sim de trabalhar como jornalista cujo segmento é esportes.

Tenha afinidade com o tema, escute pessoas que já trabalham na área há mais tempo que você, acompanhe 24 horas por dia sobre o assunto, mantenha-se informado todos os instantes, tenha um estilo próprio. Enfim, viva a sua vida inteiramente dedicada a esta sua paixão para não ser apenas mais um.

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1 Comentários

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  1. Lógico que vale. Hj em dia pra ser um jornalista esportivo, baste ter um bom QI(Quem Indica), ai pode destilar as merdas que vem na cabeça tranquilamente na mídia, como fazem 90% dos nossos jornalistas atualmente.

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