Em entrevista ao programa 'Os Canalhas', do UOL, o narrador Cléber Machado disse não ser possível falar em substituição a Galvão Bueno no futuro, pelo fato de ele se dispor a continuar narrando e o vê com um status que nenhum outro narrador terá igual.
"Acho que não tem mais Galvão, não vai ter mais um narrador com esse status, entendeu? Agora, 'a partir de agora a seleção brasileira vai ser narrada por quatro narradores', eu gostaria de ser um dos quatro, 'por dois narradores', eu gostaria de ser um dos dois. Gostaria de ser, mas não dá para ficar pensando nisso. Senão, vai ficar que nem era: 'surgiu o novo Pelé'. Aí, o cara não conseguia errar um passe que já não era o novo Pelé. Não tem novo Pelé", diz Cléber.
"No caso do Galvão, eu acho que ele adquiriu uma situação como narrador de futebol, além da narração de futebol, além do locutor esportivo. Como em determinado momento o Luciano [do Valle] teve na Bandeirantes, como o Osmar Santos teve no tempo em que ele fazia as transmissões dele no rádio. O cara ultrapassa o limite", afirma o Cléber.
"Quero dizer assim, o Osmar foi apresentar a Diretas Já, o Luciano foi ser superintendente da Bandeirantes e um fomentador de novas modalidades, trouxe para o Brasil a NBA, trouxe pro Brasil o futebol americano, a Fórmula Indy, o torneio de sinuca, ele e a equipe dele, o Kiko, sócio dele na época. Enfim, o Galvão acho que, mesmo sendo um cara do esporte, entrou para um time dos grandes nomes da TV, das principais figuras do elenco", completa.
"Se o esporte ganhou espaço e você faz parte desse time que está tendo espaço, poxa, isso é muito bom, é uma realização muito boa. Para mim, se vier pela frente mais Copas, mais Olimpíadas, grandes eventos, e eu continuar fazendo parte e satisfizer os objetivos da empresa, os meus e o do público, está lindo demais", finaliza.
Veja no player abaixo.
"Acho que não tem mais Galvão, não vai ter mais um narrador com esse status, entendeu? Agora, 'a partir de agora a seleção brasileira vai ser narrada por quatro narradores', eu gostaria de ser um dos quatro, 'por dois narradores', eu gostaria de ser um dos dois. Gostaria de ser, mas não dá para ficar pensando nisso. Senão, vai ficar que nem era: 'surgiu o novo Pelé'. Aí, o cara não conseguia errar um passe que já não era o novo Pelé. Não tem novo Pelé", diz Cléber.
"No caso do Galvão, eu acho que ele adquiriu uma situação como narrador de futebol, além da narração de futebol, além do locutor esportivo. Como em determinado momento o Luciano [do Valle] teve na Bandeirantes, como o Osmar Santos teve no tempo em que ele fazia as transmissões dele no rádio. O cara ultrapassa o limite", afirma o Cléber.
"Quero dizer assim, o Osmar foi apresentar a Diretas Já, o Luciano foi ser superintendente da Bandeirantes e um fomentador de novas modalidades, trouxe para o Brasil a NBA, trouxe pro Brasil o futebol americano, a Fórmula Indy, o torneio de sinuca, ele e a equipe dele, o Kiko, sócio dele na época. Enfim, o Galvão acho que, mesmo sendo um cara do esporte, entrou para um time dos grandes nomes da TV, das principais figuras do elenco", completa.
"Se o esporte ganhou espaço e você faz parte desse time que está tendo espaço, poxa, isso é muito bom, é uma realização muito boa. Para mim, se vier pela frente mais Copas, mais Olimpíadas, grandes eventos, e eu continuar fazendo parte e satisfizer os objetivos da empresa, os meus e o do público, está lindo demais", finaliza.
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A Globo vai ficar perdidinha quando Galvão vazar, no mesmo nível em que:
ResponderExcluir1 - Alex Ferguson vazou do United após 27 anos e até hoje o clube sofre.
2 - Rogério Cêni saiu do São Paulo após 25 anos e demorou 4 anos pra achar um goleiro minimamente decente.
Uma das decisões mais sábias do Cleber Machado foi recusar o caminhão de dinheiro e a transferência pra Record.
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