Repórter diz que seguranças do Corinthians partiram para cima dele após filmar dirigente tentando invadir sala do VAR

Reprodução/Instagram/oevertonleitte

No intervalo de partida entre Grêmio x Corinthians, na tarde deste domingo (12), Alessandro Nunes, gerente de futebol do clube paulista, foi flagrado pelos jornalistas presentes correndo até a sala onde ficam os equipamentos do VAR e tentando invadir o local, chegando a bater na porta.

O repórter Everton Leitte, da Rádio Pachola, que cobre o clube gaúcho, falou ao UOL sobre a confusão. Ele relatou que seguranças do Corinthians partiram para cima dele para tirarem seu celular após ele ter gravado o dirigente tentando invadir a sala do VAR. "Um segurança deles tentou arrancar o telefone da minha mão. No vídeo aparece a ação do celular quase caindo no chão. Ele tentou tirar o telefone, nisso dei passos para trás, e veio outro segurança, vieram para cima de mim. Foram muito agressivos para cima de mim naquele momento", afirmou.

O próprio profissional da imprensa filmou toda a cena em seu telefone e outras pessoas no local também gravaram o ocorrido.

Everton registrou um Boletim de Ocorrência e afirmou que Alessandro se desculpou pessoalmente com ele. O repórter frisou que tinha as autorizações necessárias para estar circulando nas áreas internas do estádio e que tomará as providências necessárias.

"No final, o assessor deles me chamou, disse que Alessandro queria pedir desculpas e se eu aceitaria o pedido de desculpas dele. Falei que não tinha problema, que podia falar com ele e que acreditava que tenha sido na hora a atitude dele, porque não foi ele diretamente contra mim, foram os seguranças dele. Eles me chamaram, entramos no corredor do vestiário do Corinthians, pediu desculpas pela atitude dele, dos seguranças dele por tentarem arrancar o telefone da minha mão. Me questionou falando que eu estava em lugar irregular, expliquei pra ele que não estava, mostrei a minha pulseiras. Disse que aceitava as desculpas porque é ser humano, também erra em momento de cabeça quente, mas que seriam tomadas as providências pela parte da minha empresa e do Grêmio. Fizemos o Boletim de Ocorrência, faríamos o que for preciso até para nos defender", pontuou o repórter.

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