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| Foto: Daniel Bortoletto/ge |
Uma rajada de vento assustou quem acompanhava a partida entre Praia Clube e Orlando Valkyries, válida pelo Campeonato Mundial de Clubes de Vôlei Feminino, nesta quarta-feira (10). No Ginásio Poliesportivo Mercado Livre, na zona oeste de São Paulo, parte da estrutura cedeu durante a exibição, forçando a equipe da CazéTV a improvisar com imagens captadas pelo celular de uma repórter. O incidente expôs os riscos de tempestades súbitas mesmo em ambientes internos e interrompeu momentaneamente uma transmissão internacional.
Ventos de mais de 80 km/h provocam susto no Pacaembu
A forte rajada de vento ocorreu por causa de um ciclone extratropical que atingiu a região. Com ventos superiores a 80 km/h, a lona que envelopava uma varanda da área VIP do ginásio foi arrancada. Parte da cobertura desabou, atingindo mesas e cadeiras montadas para receber convidados e autoridades. A queda ocorreu em uma área de hospitalidade. Felizmente não havia torcedores no setor no momento, o que impediu que o incidente se transformasse em tragédia.
Uma colaboradora da administração do local estava no espaço no momento da queda. Por precaução, ela foi acompanhada pelos bombeiros para avaliação. Caminhava normalmente e, segundo a organização, sem aparentes sinais de gravidade. A empresa responsável pela estrutura, a Allegra Pacaembu, avaliou o ocorrido como um “pequeno transtorno” e garantiu que o ginásio não oferecia risco estrutural generalizado.
Transmissão da CazéTV improvisa com celular de repórter
O caminhão responsável pela geração e transmissão das imagens pertencia a uma produtora contratada pela FIVB. A queda da lona e o impacto sobre parte da estrutura atingiram o equipamento de captação externa. Com isso, a transmissão original foi interrompida. Para evitar o fim imediato da exibição, a equipe da CazéTV recorreu rapidamente ao celular de uma repórter presente no ginásio. As imagens captadas pelo aparelho foram exibidas enquanto o caminhão era reavaliado e a equipe técnica reorganizava os cabos e equipamentos danificados.
Apesar do susto e da improvisação, a cobertura foi normalizada poucos minutos depois. O sinal retornou, agora com a produção de volta aos trilhos, e os espectadores puderam acompanhar o restante da partida com a qualidade esperada. A solução rápida evitou um blackout prolongado e garantiu que o evento seguisse com mínima perda de conteúdo.
Administração do ginásio minimiza ocorrência
Procurada pelo Metrópoles, a administração do Ginásio Poliesportivo Mercado Livre, gerida pela Allegra Pacaembu, informou que o incidente atingiu exclusivamente a área de hospitalidade montada para o VIP. Não houve danos — segundo a empresa — à estrutura principal do ginásio. A organizadora reforçou que, apesar do susto, considera o evento como encerrado sem alterações à programação ou ao cronograma das próximas partidas.
Retomada da normalidade e expectativa pelo restante do torneio
Com a transmissão restabelecida, a partida seguiu até o fim sem novos incidentes. O público em casa pôde acompanhar o confronto entre Praia Clube e Orlando Valkyries e seguir com a cobertura normal do Mundial de Clubes.
A cena da tempestade no ginásio paulistano e a correria nos bastidores para restabelecer a imagem certamente ficaram marcadas nesta edição do Mundial de Clubes Feminino de Vôlei. A mistura de fatores — clima, vulnerabilidade estrutural e urgência de transmissão — expõe os desafios de levar esporte de alto nível com segurança e profissionalismo.
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