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Processo de Ricardo Teixeira contra Juca Kfouri é transferido para São Paulo

Na última quarta-feira (9), o juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto, do 9º Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca, transferiu para o Juizado Especial Criminal Central da Comarca de São Paulo os dois processos em que o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, acusa de injúria o apresentador José Luiz Datena e o jornalista Juca Kfouri (foto).

Segundo o advogado do jornalista dos canais Espn, a suposta injúria teria sido cometida no blog de seu cliente, hospedado no UOL, localizado na capital paulista. Diante disso, a competência do caso não é do Rio de Janeiro. "Foi transferido, porque entenderam a competência de São Paulo, mas há prazo para recorrer. Se for concluída a transferência, vai ter apreciação e ainda há um processo burocrático", disse Francisco Carvalho Filho.

Teixeira processa o jornalista por foto utilizada na matéria "Sandro Rosell depositou na conta da filha de Ricardo Teixeira", publicada em seu blog em 17 de fevereiro de 2012. Na imagem, o cartola aparecia com a mulher e a filha Antonia. "Ele nem contestou a matéria, mas a foto", diz o Kfouri.

Procurado pelo Portal Imprensa, Juca disse que pouco mais de uma hora após postar a matéria tirou a imagem. "Ao publicar a foto, de resto consentida pelos pais que nela aparecem com a filha, da revista IstoÉ Gente, e que está disponível nos sítios de procura da internet, não ocorreu ao blogueiro nenhum tipo de problema. Mas diante das ponderações e por não ser a foto, neste caso, uma informação essencial, ela foi retirada.", escreveu o jornalista no blog.

Porém, o ex-presidente da CBF alega que o jornalista expôs sua filha. Em contrapartida, Kfouri comenta que "o pai deixa a filha de 11 anos receber um depósito de mais de R$3 milhões do presidente da Ailanto, empresa que recebeu R$ 9 milhões do governo de Brasília, sem licitação, pelo amistoso da Seleção Brasileira contra Portugal, em 2008, evento investigado pelo Ministério Público, e eu que expus a menina?", contesta.

A  defesa de Kfouri alega que não há justa causa para ação criminal porque não há crime contra honra, uma vez que o jornalista não extrapolou o direito de informar.

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