Marido de repórter esportiva da Globo Minas é agredido por taxistas

Luciana Machado (Foto: Divulgação)
Luciana Machado (foto), repórter da Globo Minas e do SporTV, fez um desabafo em seu Facebook sobre um momento dramático que viveu com o marido, Marcel Telles, espancado por três taxistas, ao tentarem usar um carro da Uber, serviço de transporte particular solicitado via aplicativo de celular, quando voltavam de uma comemoração de aniversário. Após a agressão, o esposo da jornalista ainda registrou em vídeo que estava sendo seguido por um taxista.

“Assim que ele [carro da Uber] chegou, nós entramos e um taxista já tentou impedir que ele desse a partida. Conseguimos sair, mas outros dois taxistas chegaram e cercaram o carro. Naquele momento eu não acreditava que três idiotas estavam ameaçando o motorista, a mim e o Marcel. Descemos do carro para questionar os taxistas que começaram a falar que estávamos usando um transporte ilegal, o que não é verdade. Assim que ficaram sabendo onde eu trabalhava, piorou", relatou na rede social.

“O sangue ferveu, não conseguíamos ir embora e no meio do bate-boca começou a agressão. Imaginem três taxistas contra seu marido! Um segurou o Marcel praticamente com um mata-leão, enquanto os outros foram pra cima dele. Tentei segurar, empurrar, tirar, impedir de alguma forma que ele se machucasse, enquanto o Marcel se preocupava em nos proteger e saía no braço com os taxistas. Um deles disse que só não me bateu porque eu sou mulher, porque ele não batia em mulher. Não sei se isso foi sorte ou azar", recordou.

“Uma viatura da PM estava próxima e foi chegando devagar. Os taxistas que antes eram machões dizendo que iam chamar a polícia pra gente (inverteram tudo pra nos intimidar ainda mais), foram entrando no carro e teve um que deu até ré em plena av Cristiano Machado. Ingenuamente e muito nervosa, eu só fiz um pedido aos policiais militares que ali chegaram: 'por favor, nos ajude a sair daqui com segurança'. Os militares nem sequer pararam o carro, desceram ou registraram o ocorrido. E, naquela hora, não tínhamos cabeça pra pensar que aquilo também era absurdo", critica.

Posteriormente, a jornalista da Globo e seu marido pararam numa base da PM, onde fizeram o registro de boletim de ocorrência. Marcel também fez o exame de corpo delito no IML.

No mesmo texto de desabafo, Luciana lembrou que ela e o marido já haviam sofrido com taxistas ao fazer uso de carro da Uber em outra oportunidade: “na primeira vez, eu e Marcel estávamos em frente ao hotel Ouro Minas aguardando o Uber. Quando ele chegou, um taxista parou na frente dele, tentando impedir que saíssemos com o carro. Reclamamos, indignados, e conseguimos ir embora", relembrou.

A jornalista da Globo garante que irá procurar os seus direitos após se “sentir insegura e violentada'' no seu direito de ir e vir, cerceados ali. Para ela, os taxistas estão perdendo a razão na discussão contra o serviço concorrente ao usarem de violência para protestar “Em Brasília, fiquei sabendo de um caso em que um taxista chegou armado para o motorista do Uber e mandou os passageiros dele entrarem no táxi. Um advogado já me informou que isso é sequestro. Basta de violência!"

Com informações do UOL Esporte

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