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| Fábio Seixas atualmente trabalha no SporTV (Foto: Reprodução) |
No texto ele conta que a edição do jornal, da última segunda-feira (13), não trouxe nenhuma linha do que ocorreu no dia anterior no Grande Prêmio do Canadá de Fórmula 1 e que, no mesmo dia, recebeu a informação da descontinuidade da coluna.
Em abril do ano passado, após 22 anos, a coluna de Fábio Seixas deixou de sair no papel e quatorze meses e 58 textos depois, não interessa também ao online, segundo o próprio.
"Não são coincidências. E, por mais que seja doloroso escrever isso, são decisões compreensíveis", apontou. "Cobrir (direito) F-1 custa caro. São viagens, diárias, horas extras. Há uma semana, lembrei que éramos 11 os jornalistas brasileiros em Hockenheim-2000, na primeira vitória de Barrichello. Eram mais de 20 na era Senna. Hoje, pelos meus cálculos, apenas 4 seguem viajando".
Seixas ainda aponta uma motivação para o desinteresse do jornal em seguir com o assunto Fórmula 1. "O acesso à informação é cada vez mais fácil. Pai de todos nós, pioneiro da cobertura da F-1 no Brasil, Reginaldo Leme conta das filas que tinha de enfrentar diante de máquinas de telex para mandar para cá seus relatos dos GPs. Hoje dá para cobrir qualquer esporte apenas recorrendo à internet. Não é o ideal, mas tornou-se conveniente para as empresas. Prescinde-se do olhar do repórter em nome da economia de custos", alfinetou.
Ele também critica que "a cultura de cobertura esportiva no país reza que acompanhamos futebol, futebol, futebol e, de vez em quando, uma ou outra modalidade em que um brasileiro se destaque".
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