Emerson Leão é o 'Bola da Vez' desta semana na ESPN Brasil

No programa, Leão escala seleção ideal e diz que foi injustiça Brasil não vencer a Copa de 1982 (Reprodução)
O sempre polêmico Emerson Leão é o Bola da Vez desta terça-feira (25), às 21h30 (de Brasília), na ESPN Brasil e no WatchESPN.

Com 67 anos, o ex-goleiro que na primeira passagem ficou dez anos no Palmeiras e foi campeão do Campeonato Brasileiro duas vezes pelo clube, em 1972 e 1973, além de ter sido técnico, entre outros, dos quatro principais times paulistas e da seleção brasileira, relembrou várias passagens de sua carreira como jogador e treinador e, como de costume, não economizou nas palavras.

Quando comandou o Corinthians, por exemplo, entre 2006 e 2007, desentendeu-se com um dos principais ídolos do time, o argentino Carlos Tevez, principal destaque do título brasileiro de 2005.

"Eu não queria liberar ele e o Mascherano para a seleção argentina porque o Corinthians estava a perigo [brigou contra o rebaixamento no Brasileiro de 2006]. Aí, ouvi ele falando que nunca mais ia jogar no clube, eu estava passando atrás, bati forte no ombro dele e falei 'é um favor que você faz, isso eu falei'".

Leão era o técnico do Santos de Robinho e Diego que se classificou apenas na última rodada para o mata-mata do Brasileiro de 2002, no qual surpreendeu, deu show e acabou com o título.

Sobre àquele time, disse: "Robinho era o melhor. O Diego era o coordenador, o sacana. Eles apostavam McDonald's antes do jogo para ver quem ia meter caneta em tal sujeito."

Do atacante que passou até pelo Real Madrid e atualmente está no Atlético-MG, afirmou: "Desse Robinho, eu não tenho nada para falar, não. Eu acho que àquele do Santos, eu imaginava que ia ser muito mais do que foi, principalmente na Europa. Hoje, é coadjuvante, joga com a inteligência de tudo que aprendeu."

Nem a quase unanimidade Telê Santana escapou. Com 21 anos, Leão foi reserva de Félix na Copa de 1970, titular nas de 1974 e 1978 e reserva de novo, agora de Carlos, em 1986. E até hoje não entende ter ficado fora do grupo de 1982.

"[Não me convocar] não foi problema, foi erro!" Sobre nunca ter elogiado o comandante da seleção nos Mundiais dos anos 1980, disse: "Não merece, nunca foi meu técnico. Ele não justificou a atitude de não me convocar!"

Na 1h30 de entrevista com o apresentador Dan Stulbach, o experiente repórter de rádio Luiz Carlos Quartarolo e o jornalista da ESPN Paulo Cobos, Leão também falou das renúncias que fez na vida por conta da carreira.

"Não sei entrar em um bar e pedir uma cerveja, acabo achando que as pessoas estão olhando porque ainda sou atleta. Sou um filho do futebol", disse.

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