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Jogadores de Atlético/PR e Coritiba no jogo que não aconteceu no último domingo (Reprodução) |
O imbróglio teve como origem o fato de Atlético/PR e Coritiba não terem aceito a proposta da Globo para contrato do Estadual. A emissora fechou com os outros dez times e a federação paranaense. Os dois grandes do Paraná tentaram transmitir o jogo online, e a federação impediu com uma alegação de que havia pessoas não credenciadas no campo.
''Vamos repetir como respeito ao torcedor (transmissão na final). Maior patrimônio é a torcida. E essa torcida temos que tratar com carinho'', afirmou o presidente do Coritiba, Rogério Barcelar, que não descartou acordo com outra emissora. ''Podemos fazer o acordo. Não tem problema nenhum''
Por outro lado, uma cláusula de preferência no contrato do Estadual de 2016 é um complicador para a venda pontual do jogo. Isso porque, se qualquer emissora fizer uma proposta pelo Atletiba, os clubes teriam de apresentar a Globo que tem direito de cobrir. Assim, possíveis concorrentes ficam intimidadas.
Diretores da Globo, no entanto, falaram com Barcelar e informaram não ter relação com a atitude da federação. E acrescentaram que não viam motivo para impedir a transmissão online.
''Estive conversando com o diretor da emissora que tinha contrato e ele me disse que seria um absurdo que podemos contratar qualquer emissora. Fomos procurados por outras duas emissora, mas resolvemos fazer pela internet por youtube'', completou Barcelar.
O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético/PR, Mario Celso Petraglia, também tinha informado que negociara com a Record e com o Esporte Interativo antes do Estadual. O acerto da Globo com outros dez times e a cláusula de preferência foram complicadores para um acerto.
A tendência é de uma nova transmissão online em clássico e em uma possível final do Estadual. Com isso, Barcelar quer testar se a federação paranaense vai oferecer resistência. ''Vamos ver se era esse o problema'', disse sobre a falta de credenciamento de repórteres.
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