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Colunista lamenta atual situação do rádio, especialmente no Rio (Mateus Bruxel/Agencia RBS) |
Se você é um pouquinho mais velho como eu, sabe que no passado era olho no campo e ouvido no radinho de pilha. É amigo, era difícil. Como vibrei com meu primeiro walkman digital que sintonizava fácil várias estações e me permitia ouvir o pré-jogo enquanto aguardava a entrada dos times em campo. Era praticamente um ritual.
Por isso, sempre que puder vou tentar falar para você descobrir sobre a transmissão radiofônica. Há boas, ruins e péssimas como a mesa redonda que você tenta assistir na sua televisão. A diferença está apenas no tipo de profissional. No rádio há um pessoal de experiência maior aliados a novatos e pessoas que hoje estão na televisão. Aliás, boa parte dos profissionais de algumas emissoras, nasceram profissionalmente em algum dial.
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Alipio Jr. @alipioj |
Em dezembro foi a Rádio Tupi que ficou paralisada por alguns dias, em virtude do grave atraso salarial e ficou como uma rádio musical sem intervalos comerciais, até que os salários foram renegociados. No entanto a situação é conflitante e a rádio está se equilibrando como pode. E olha que estamos falando esportivamente, nem mencionei a MPB FM, por exemplo.
Sendo assim caro leitor, vou apenas pedir que você aproveite enquanto é possível. Quanto mais opções temos, mais opiniões divergentes recebemos e nos ajuda enxergar outras direções dissonantes da nossa. É o salutar debate que nos faz crescer. O rádio vai acabar? Pode ser que não. Elas vivem há muito tempo com esse problema. Teremos o fim de uma e o nascimento de outra, mas enquanto isso, dê uma chance ao rádio. Te garanto que vai valer a pena.
Abraços e até a próxima.
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