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| Colunista debate a pirataria nas transmissões esportivas na internet (Reprodução) |
Bons exemplos deveríamos copiar. A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) estima que o Brasil possua 20 milhões de clientes de TV por assinatura e que a pirataria do sinal provoque um prejuízo de R$ 6 bilhões por ano. Como também, os sinais piratas somem a equivalência a terceira maior operadora de televisão paga no Brasil. Focarei a reflexão, próximas linhas, na pirataria da televisão.
Após ver a campanha de LaLiga, nos canais ESPN, entrei na internet e fui a um fórum de discussão de pirataria de televisão por assinatura. Participei de um bate papo com vários usuários do site e alguns deles afirmaram que fazem uso do sistema pirata para ter acesso gratuito a diversos jogos de futebol. Entendo tudo isso de maneira muito clara. Uso de sinal pirata é crime. Uma questão de apropriação de um sinal que está liberado apenas se for pago. Simples. Preço ser alto ou ser baixo não é justificativa para apropriação de um bem que não me pertence. Se encontro um carro na rua com a chave na ignição, portas abertas tenho o direito legal de me apropriar deste bem?
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| Albio Melchioretto albio.melchioretto@gmail.com @amelchioretto |
Os clubes perdem com isso. Já critiquei diversas vezes, neste espaço, os clubes brasileiros. Mas a pirataria de seus produtos, a pirataria do sinal de televisão, faz com o que o esporte perca dinheiro. A não arrecadação, do espertinho que tem um sinal instável e pirata, faz como que seu clube de coração deixe de arrecadar. Seja por valor direito do Pay-Per-View ou pelas negociações de canal exibidor. Uma bola de neve, que aumenta cada vez mais. E isto respinga na totalidade da competição.
Em Platão, século IV a.C., encontramos que o homem sábio tem a virtude como base de vida, e a justiça como um conceito elevado, fazendo valor tanto na vida pública como também na vida privada.
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