(Ivan Storti/Santos FC) |
A Globo ofereceu aos clubes que assinaram com a Turner a mesma distribuição de dinheiro para TV Aberta e pay-per-view. Só que incluiu cláusulas que aplicam um efeito redutor no valor de acordo com critérios complexos. A alegação da emissora é de que os direitos de alguns jogos específicos podem ser afetados, tanto na TV Aberta quanto no PPV, pelo fato de serem transmitidos em outra plataforma. Se a Globo entender que não há efeito, pode não haver a redução do contrato, mas esse cenário é improvável.
Pela explicação da emissora aos clubes, um jogo de Santos x Palmeiras no Esporte Interativo interferiria no valor dele no PPV. Em outro exemplo, a Turner poderia ter pacotes mais vantajosos do que a Globo em determinada praça já que passará os jogos para a própria cidade. Na visão da emissora, seria como um carro danificado. O fator redutor só se aplicaria quando houver interferência no direito da Globo. A questão é que isso deve ocorrer em várias rodadas.
O efeito redutor poderia chegar a 20% do valor total, segundo o cálculo de um dos clubes. Assim, há dirigentes que avaliam que é melhor ficar com a garantia do Esporte Interativo para TV Aberta do que fechar com a emissora global. Mais: um cartola pelo menos qualificou a cláusula da Globo como anticoncorrencial. As negociações, no entanto, ainda devem continuar com o grupo de Atlético/PR, Coritiba e Bahia, que desejam negociar em conjunto.
O Santos obteve, sim, uma vantagem imediata com o pagamento de luvas no valor de R$ 20 milhões. Ou seja, recebeu mais dinheiro agora, mas ganhará menos depois. Procurada, a assessoria do Santos informou que não poderia comentar sobre o assunto porque o contrato tem cláusulas confidenciais.
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Esse novo presidente do Santos parece ser desprovido de inteligência. Ao invés de negociar um valor atrativo junto com os demais que já estava combinado, foi lá com o pires na mão pegar as migalhas que estavam jogadas no chão.
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