ALGUNS DOS NARRADORES
Na coluna de hoje pretendo continuar a conversa iniciada na coluna passada. Agradeço aos nobres leitores que continuaram a coluna na caixa de comentários. Se lá, falávamos de comentaristas, no texto de hoje, quero categorizar alguns narradores, e assim, como na semana passada, detenho-me a narradores da televisão esportiva. Três tipos, o narrador-bordão, o narrador que apresenta a história do tempo presente e por fim, aquele que vai além da imagem. Vamos a cada qual.
Colunista categoriza narradores da imprensa esportiva nacional (Reprodução/UOL/Instagram) |
O segundo narrador é aquele que apresenta a imagem. Faz aquilo para o qual foi contratado, relatar em palavras as imagens e movimentos vistos. Alguns se aventuram em dar palpites. Outros exageram nos palpites, o bendito limite é necessário. Alguns ficam apenas no visual. Com outros ainda, se trocar a função da televisão para “mudo” nada acontecerá de diferente. O narrador que conta a história do tempo presente traduz a fala em palavras. Quando ele consegue dosar a emoção é marcante porque nos leva a mergulhar no momento. Quando falo em emoção, lembro de vezes que me encantei ao ver o futebol, com a narração do SBT na Copa América de 1989, vencida pela seleção; a narrativa do Leicester City, campeão inglês, em 2016, pela ESPN, ou ainda a “Batalha dos Aflitos” pela RedeTV!. Momentos, que o contador da história, foi além da imagem.
E por último, o narrador que apresenta algo além. Que estuda o jogo, que acrescenta curiosidades. O Everaldo Marques, por exemplo, na semifinal da Copinha, entre Vasco da Gama e Corinthians, muitas informações e investigações contextualizando o espectador. O bacana é fazer tudo isso sem ultrapassar o espaço do comentarista, sem tornar-se ser mais estrela que o próprio evento narrado. Boa informação não é comentário, são coisas em espaços diferentes.
Albio Melchioretto albio.melchioretto@gmail.com @professoralbio |
DICA CULTURAL: o Super Bowl LIII está chegando. Como aquecimento ao grande jogo sugiro o longa-metragem Duelo de Titãs (Remember The Titans). A história se passa nos anos de 1970 e conta a história dos desafios enfrentados por Herman Boone (Denzel Washington), ao iniciar o trabalho como técnico negro que assume o comando do T.C. Williams High School Titans, equipe do estado da Virginia - lugar onde o racismo e a segregação ainda eram muito evidentes. Como se já não bastasse ser um desafeto da antiga comissão técnica e da comunidade esportiva local, o novo técnico precisa liquidar os conflitos raciais que envolvem seus próprios jogadores negros e brancos. Interessante pensar estas questões num ano onde o número de demissão de técnicos negros na NFL chama atenção.
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Falou em bordão e grandes narrações, temos que lembrar do Januário de Oliveira, que época aquelas narrações!!!
ResponderExcluirMuito bem lembrado.
ExcluirSaudosa lembrança!!!
ExcluirPaulo Andrade da ESPN para mim é o melhor de todos narradores, coisa mais difícil é ele falar o nome de um jogador errado.
ResponderExcluirRaphael Spinelli!!!
ResponderExcluirO melhor pra mim foi Luciado do Valle.
ResponderExcluirMuitos torcedores não gostam do VAI! do narrador da ESPN,como se esta palavra fosse propriedade dos corintianos,tremenda bobagem.
ResponderExcluirJa vi esse filme várias vezes e sempre me emociono com ele! Muito bom filme recomendo sempre.
ResponderExcluirBordões
ResponderExcluirConcordo plenamente contigo. Tem cara que não entende que bordão é pra ser usado em momentos casuais de um evento e não a cada 2 minutos. Tem um cara que narra jogos no Rio que é o campeão de chatice com esses bordões a cada 2 minutos.
A respeito do Galvão, ele já faz um tempinho que faz mais trabalho de comentarista do que narrador nos jogos que participa, inclusive narrando gols com 10 segundos de atraso por causa dos seus comentários desnecessário.