A repórter Laura Gross, da Rádio Guaíba de Porto Alegre foi vítima de assédio enquanto trabalhava nos arredores do estádio Beira-Rio nesta quarta-feira (3), antes da partida entre Internacional x River Plate, pela Copa Libertadores da América. As informações foram publicadas pelo UOL Esporte, por Beatriz Cesarini.
Ela foi beijada à força por um torcedor enquanto fazia entrevistas. "Depois que entrevistei um último torcedor que disse ser de São Miguel do Oeste, pararam dois torcedores do meu lado e disseram que também eram dessa mesma cidade e que queriam ser entrevistados. Eu vi que eles estavam um pouco alterados alcoolicamente e até comentei: "olha, eu já terminei aqui embaixo, eu preciso subir, não vou entrevistar mais torcedores aqui", relatou.
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| (Reprodução/Twitter) |
Após se livrar dos dois torcedores, Laura se dirigiu à cabine de transmissão da "Rádio Guaíba" e foi auxiliada pelos companheiros de equipe. "Conversei com meus colegas que estavam na cabine e eles me deixaram à vontade para ver se eu conseguia tocar a jornada", explicou.
"Foi ruim, né. Fiquei meio desnorteada. Apesar de já ter acontecido - e aconteceu ontem mesmo vários 'ai, como tu és linda' -, mas um caso como esse, de um torcedor tentar me agarrar, não tinha acontecido ainda. É uma situação que eu não desejo para ninguém, não quero que ninguém passe. E foi difícil voltar para a jornada, bem difícil. Mas eu tentei seguir o meu trabalho. As outras pessoas não têm culpa do que alguns torcedores fazem", completou.
ATUALIZAÇÃO: O Internacional utilizou o sistema de câmeras do Beira-Rio e encontrou o agressor da jornalista. De acordo com o UOL Esporte, o clube abrirá um processo interno que pode culminar com a exclusão dele do quadro social.
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