Um torneio que começou a ter a sua história escrita ainda no século XIX. Nele, não são permitidos uniformes coloridos. Todos os jogadores, homens e mulheres, só podem vestir branco para pisar na grama sagrada do All England Club. E por falar nesta superfície, talvez seja ela a principal responsável por alimentar a fama que Wimbledon tem de ser o torneio mais tradicional do circuito de tênis. A partir desta segunda-feira, às 7h, começa a disputa das chaves principais masculina e feminina em Londres, com a cobertura completa de mais de 100 horas de transmissão do SporTV3 até o dia 11 de julho, quando está prevista a final entre os homens.
A edição deste ano de Wimbledon tem um ingrediente a mais. No ano passado, por conta da pandemia, foi o único dos quatro torneios grand slams – Australian Open, Roland Garros e Us Open completam a lista – que não foi disputado. Atual bicampeão, o sérvio Novak Djokovic alimenta a chance de atingir um feito que já não acontece há mais de meio século. Desde 1969, quando o australiano Rod Laver, pela segunda vez na carreira, conquistou os quatro eventos mais importantes do tênis mundial, nenhum outro tenista conseguiu repetir esta marca. Campeão na Austrália e na França, Djokovic ainda tem outra motivação. Se vencer na Inglaterra, iguala-se a Roger Federer e Rafael Nadal como o maior vencedor de campeonatos desta magnitude da história, com 20 conquistas. E mais, nenhum tenista fechou o Golden Slam, quando se conquistam todos os grand slams e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos em uma mesma temporada. Mas a tarefa não será fácil para o número 1 do mundo, mesmo sem a presença de Nadal na disputa deste ano.
“O Djokovic pode realmente igualar esses recordes. Ele vem muito bem e acredito que seja o favorito. Mas a expectativa é muito grande também em cima do que o Roger Federer pode apresentar. Eu acrescentaria nesta lista o alemão Alexander Zverev e o russo Daniil Medvedev, que é um cara que vem se preparando para ganhar um Grand Slam, saca muito bem e também é um forte candidato a ser campeão este ano”, afirma a comentarista Joana Cortez.
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