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| Foto: Reprodução/Facebook/FIFA |
O sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026 movimentou as redes sociais, gerou debates e abriu oficialmente o clima do próximo Mundial. Mas, na TV aberta, o cenário foi bem diferente. A transmissão realizada na tarde de sexta-feira, dia 5, passou longe de causar impacto no público e derrubou a audiência tanto da TV Globo quanto do SBT, que ainda marcou o retorno definitivo de Galvão Bueno à emissora após sua breve aparição no Teleton.
O resultado surpreendeu o mercado e levantou discussões sobre o apelo da cerimônia em um horário menos nobre e com pouca conexão emocional imediata com o torcedor brasileiro.
Globo registra apenas 9,8 pontos e tem queda relevante com o sorteio
Segundo dados divulgados pelo Notícias da TV, o sorteio da Copa do Mundo 2026 registrou 9,8 pontos de audiência na Globo, número considerado baixo para o padrão da emissora, especialmente em um evento de grande porte da FIFA.
O desempenho foi 14,8% inferior ao que a reprise de Terra Nostra vem acumulando nas tardes de sexta-feira desde sua estreia, reforçando que o sorteio não conseguiu atrair o público habitual da faixa.
Para um evento global e historicamente relevante, o número revelou desinteresse do público tradicional, que não encontrou na transmissão o mesmo apelo emocional das partidas ou das coberturas esportivas tradicionais.
SBT recebe Galvão, mas sofre com audiência e perde para o The Noite
No SBT, a situação foi ainda mais delicada. A emissora marcou 1,9 ponto de média, desempenho inferior até mesmo ao de The Noite, programa exibido na faixa da madrugada, que costuma oscilar entre 1,8 e 2,0 pontos.
Com isso, o retorno de Galvão Bueno ao SBT não se converteu em audiência. A expectativa gerada pela presença do maior narrador da TV brasileira não foi suficiente para elevar os índices no horário ou atrair público novo.
O contraste expôs um desafio histórico do canal: competir de igual para igual com eventos globais em horários diurnos, especialmente diante de uma concorrência direta com a Globo.
Por que o sorteio não engajou o público brasileiro
O sorteio da Copa do Mundo 2026 tem relevância jornalística, mas sua dinâmica costuma ser lenta, técnica e com pouca emoção para o espectador médio. O torcedor só costuma se envolver fortemente quando há bola rolando, quando a Seleção Brasileira entra em campo ou quando há narrativas fortes em torno do Mundial.
Sem esse fator emocional imediato e em pleno horário da tarde, o evento acabou impactando negativamente a audiência e perdeu força diante de novelas reprisadas ou da programação padrão das emissoras.
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