Rafael Oliveira trabalhou seis anos no Esporte Interativo (Foto: Reprodução/ESPN) |
"Minha saída foi uma decisão do Esporte Interativo. Pelo cada vez mais frequente corte de gastos no jornalismo e porque a programação já não contava com tantos campeonatos como entre 2007-12. Sou muito grato pelos mais de seis anos no canal, mas acabou sendo uma boa mudança, pois pude realizar um objetivo profissional: trabalhar no lugar que cresci tendo como referência no que mais gosto (o futebol internacional)", afirmou.
Sobre os ex-jogadores que se tornam jornalista esportivo, Rafael Oliveira disse não ter nada contra. "Acho muito válido ter o lado de quem viveu aquelas experiências e sabe muito melhor como funciona o meio. O que questiono é se ter apenas a imagem do boleiro realmente agrega (falando de qualidade, e não do folclore). Infelizmente, faz parte da nossa cultura distanciar a teoria da prática. Logo, historicamente, quem joga rejeita o lado mais analítico da coisa. Se o ex-jogador possui essa visão (e alguns possuem) e realmente se interessa a ponto de acompanhar a fundo, ele largará bem na frente de um comentarista comum. Então vejo muito mais como uma questão de qualidade do indivíduo do que da categoria. Assim como tem jornalistas bons e ruins, tem ex-jogadores bons e ruins para a função", observou.
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