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Colunista diz que rádio esportivo agoniza diante de TV poderosa; 'humilhante'

Para Flávio Ricco, o rádio esportivo está se definhando (Foto: Reprodução)
O renomado colunista de TV, Flávio Ricco, abriu seu espaço diário no UOL, nesta quinta-feira (9), emitindo opinião sobre o atual estágio do rádio esportivo no país. Para ele, o rádio está desaparecendo o "que chega a ser humilhante". Para exemplificar o ponto de vista, cita o fato de apenas uma emissora de rádio de São Paulo ter feito a estreia do Brasil na Copa América Centenário no último final de semana. Leia abaixo a íntegra da abertura da coluna de Flávio Ricco publicada hoje.

 É com enorme tristeza, no caso aqui para quem já trabalhou com isso, verificar que o rádio vai, a cada dia que passa, desaparecendo do campo esportivo.

Hoje, em uma situação completamente contrastante de há pouco mais de 10 anos, chega a ser humilhante a sua situação, comparada às conquistas da televisão.

Momento do nosso futebol à parte e ainda que tudo relacionado à CBF não deva merecer de ninguém a menor consideração, é triste constatar que, enquanto todos os canais fechados de TV estão ao menos acompanhando a seleção brasileira em mais essa Copa América, as emissoras de rádio não mandaram rigorosamente ninguém.

Sábado passado, na partida de estreia do Brasil contra o Equador, de todas as rádios de São Paulo, apenas a Bandeirantes fez o jogo, mas com seu narrador, comentarista e repórteres nos estúdios.

Nenhuma outra se dignou nem mesmo a isso. O rádio, outrora tão respeitado e poderoso, está se definhando, inclusive a ponto de se desfazer dos verdadeiros profissionais do mercado.


ATUALIZAÇÃO: De acordo com Rodney Brocanelli, do Radioamantes, na partida entre Brasil x Haiti, o grupo Bandeirantes de rádio contou com Estevan Ciccone que fez entrevistas na zona mista.

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