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Colunista traça paralelo entre imprensa e as redes sociais |
Hoje todo clube de futebol tem um social media que adora fazer piadinhas utilizando o perfil oficial do clube. Alguns clubes fazem um trabalho muito bacana e a ironia é sempre convidativa, como os simpáticos Íbis e Bangu (RJ), por exemplo. Outros partem para uma provocação mais agressiva, como o perfil corintiano que utiliza até palavrões (não, não me acostumo a ler palavra de baixo calão em local nenhum) para fazer piada com seus oponentes.
O problema é o papel da imprensa nisso tudo. Carente de repercussão como é, nossa imprensa se agarra a tudo o que pode parar fazer repercutir seus programas e debates. No último domingo houve um clássico no Rio de Janeiro e os perfis oficiais entraram em contenda sobre o que houve fora do estádio. O perfil rubro-negro, administrado por um humorista (sic) fez de tudo para se explicar e o perfil alvinegro, discordando, recebeu o apoio de alguns outros. Não quero discutir quem está certo ou quem está errado, quero discutir é o que leva um programa esportivo perder um bloco inteiro falando sobre isso.
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Alipio Jr. @alipioj |
Muito se preocupa com o politicamente correto ou com a falta de provocações tão costumeira em décadas passadas no futebol de hoje. O problema é que o mundo mudou, o futebol mudou, os jogadores mudaram e até suas assessorias de imprensa mudaram. Só que não muda nunca, são os dinossauros da imprensa.
Essa evolui a passos cada vez mais lentos.
Abraços e até a próxima.
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