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Rodrigo Grahl é jogador do Operário de Mato Grosso do Sul (Reprodução) |
Ele se envolveu em uma discussão com o repórter Everson Nunes, conhecido como “Olho Vivo”, ao final da partida e ainda tentou incitar os torcedores operarianos contra o profissional. Rodrigo Ghal ainda também se recusou a falar com a repórter Eva Regina da Rádio Cultura.
A discussão entre ambos foi testemunhada por outros integrantes da imprensa. A atitude do jogador foi rebatida pela ACEMS (Associação dos Cronistas Esportivos de Mato Grosso do Sul) que divulgou nota de repúdio em defesa do profissional da imprensa.
Na semana passada, na cidade de Costa Rica, onde o Operário jogou, o atacante também se recusou a dar explicações sobre a derrota sofrida no estádio Laertão. Na capital, durante o intervalo do clássico, veterano jogador não quis responder e ainda lhe dirigiu com palavras de baixo calão.
"Fui entrevistá-lo e ele me respondeu com grosserias. Disse a ele para ter mais respeito com as pessoas e que eu o respeitava e ele deveria também me respeitar, pois estava ali trabalhando e não de brincadeira", disse o profissional da imprensa.
Testemunhas dizem que Gral chegou a levantar a mão e estender um dedo contra o repórter, fato confirmado pelo mesmo. "Fiquei chateado não pelo fato dele não querer dar entrevista e sim depois por tentar a torcida contra minha pessoa, claramente incitando a violência", relatou, revelando que o jogador o chamou de comercialino e ainda o apontava para a torcida com a acusação de torcer pelo rival.
Em nota, a ACEMS tratou com atitude irresponsável e truculenta do atleta. Relata também, que o jogador não é obrigado a dar entrevista, mas ao não fazer deixa de prestar satisfação, não ao cronista e sim ao torcedor, ao cidadão.
Confira na íntegra a nota divulgada pela ACEMS
A Associação de Cronistas Esportivos de Mato Grosso do Sul (ACEMS) repudia a atitude irresponsável e truculenta do atleta de futebol Rodrigo Gral do Operário de Campo Grande que na partida de domingo 19 de fevereiro pelo Campeonato estadual desrespeitou o cronista Everson Nunes, o Olho Vivo, em duas oportunidades.
O Cronista estava em pleno exercício profissional e teve o dedo colocado em seu rosto pelo referido atleta e também ficou sem resposta para uma pergunta pertinente feita a ele no intervalo do jogo. O atleta não é obrigado a dar entrevista, mas ao não fazer deixa de prestar satisfação, não ao cronista e sim ao torcedor, ao cidadão. E o repórter era no momento o elo entre torcedor e jogador, homem público e a sociedade.
O ato covarde de Gral em colocar o "dedo em riste" contra o Olho Vivo revela uma face violenta e prepotente que deve ser esquecida nas relações interpessoais e contraria a história de glória e tradição do Operário Futebol Clube.
A ACEMS não admite o cerceamento à liberdade de informação e ao direito de opinião e vai buscar a todo o momento a defesa do direito legítimo de bem informar, mesmo tendo que enfrentar atos desrespeitosos como o verificado neste final de semana.
Esperamos que a diretoria do Galo tome providências para que fatos como este não voltem a acontecer e que os cronistas esportivos de Mato Grosso do Sul possam continuar levando informação para todos os torcedores que amam o futebol e seus clubes de coração.
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