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Atlético-MG retorna à Liga Forte União e vende 10% dos direitos por 50 anos

Atlético/MG deixa a Libra
Foto: Pedro Souza / Atlético

O futebol brasileiro ganhou um novo capítulo na disputa entre Libra e Liga Forte União (LFU). O Atlético-MG decidiu retornar à Liga Forte União, entidade da qual já fez parte no passado. A mudança, porém, só terá efeito prático em 2030, quando termina o contrato do clube com a Libra e a Rede Globo — que hoje detém os direitos de transmissão do Brasileirão até o fim da década.

A decisão do Galo marca um movimento importante no xadrez político do futebol nacional e reforça o bloco que busca uma gestão mais coletiva e equilibrada das receitas do Campeonato Brasileiro.

Atlético-MG vende 10% dos direitos por 50 anos

Como parte do acordo, o Atlético-MG vai vender 10% dos seus direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro por 50 anos aos investidores da nova liga, representados pela Sports Media Entertainment (SME).

O valor oficial não foi divulgado, mas, segundo apuração do jornalista Rodrigo Mattos (UOL), o montante deve girar em torno de R$ 100 milhões, cifra semelhante à recebida por clubes de peso como Internacional, Cruzeiro, Fluminense e Vasco, que firmaram contratos parecidos.

Inicialmente, a proposta previa a venda de 20% dos direitos, mas os clubes conseguiram reduzir o percentual para 10%, mantendo maior controle sobre suas receitas futuras.

Contrato com a Libra segue até 2029

Apesar do anúncio, o Atlético-MG não deixará imediatamente a Libra. O clube tem compromissos contratuais com a entidade e com a Globo até o fim de 2029, o que significa que a divisão das receitas e a participação em decisões comerciais seguem inalteradas até lá.

A partir de 2030, com o fim do contrato atual, o Galo passará a integrar oficialmente o bloco da Liga Forte União, que vem se fortalecendo com a adesão de clubes de expressão e negociando novos modelos de governança e comercialização dos direitos de mídia.

Retorno à antiga casa

O Atlético-MG já havia integrado a LFU anteriormente, mas migrou para a Libra durante as negociações iniciais pela formação da liga nacional. Agora, o movimento de retorno reforça a busca do clube por um modelo considerado mais transparente e democrático de gestão.

A decisão também sinaliza uma tendência de rearranjo no mapa político do futebol brasileiro, com clubes avaliando cuidadosamente suas posições antes da implementação definitiva da nova liga.

A movimentação do Atlético-MG reacende o debate sobre o futuro do Brasileirão, os modelos de divisão de receita e a relação entre clubes, emissoras e investidores.

Enquanto isso, os torcedores seguem atentos aos bastidores que definirão o rumo do futebol nacional nos próximos anos.

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